Eu canto o negro ferido
A agonia do medo na dor de uma sina
Eu estremeço...
Ouço o ranger dos dentes
É o grito escondido
No orgulho mantido
Eu choro...
No áspero tronco
A solidão do vazio
A falta de compaixão
É a carência de amor,
De amigo.
Eu canto a negra calada
Na noite ruidosa
De uma senzala qualquer.
Eu exalto a eterna paixão
O vulcão das entranhas ardentes
É a negra de altiva fronte
Deleite de feitores
Mãe-de-leite pros senhores
O machado fincado
A cana, o gado, o açoite
A mente fervilhando
Cai o negro trôpego andrajo
Era o negrinho da espinha vergada.
Foi-se...
Não sabe que inda hoje
De sol a sol
De fio a fio
Há negros de muitas cores
Vergando a espinha
Enriquecendo senhores.
E as negras caladas?
Ah...em recantos longínquos
Profanam seus sonhos.
Negras sem cores
Negras de todos sabores,
De todos sabores...
Dirceu Kommers
MEU QUERIDO AMIGO >.......... QUE NOVIDADE ESSA PRA MIM ! LINDO TEXTO ,INTELIGENTE TEXTI .ABRANGENTE .........PARABENS .......NÃO SAIREI MAIS DAQUI ......MARAVILHOSO VOCÊ ...TEM O DOM DA ESCRITA ........ÈS UM GENTLEMAN ........... BJS
ResponderExcluirOi Marleninha!
ResponderExcluirMuito obrigado... você sempre gentil comigo!
Adoro você e toda a Arte que desenvolves.
Você é genial, parabéns!
Dirceu.
Olá querido... ,como sempre me surpreendendo,adorei todo o conteúdo....vc está realmente de parabéns...beijos em seu lindo coraçao.....
ResponderExcluirOi Kuka, obrigado, vc é muito gentil!
ResponderExcluirBeijos.